Depois de acabar com o G Suite gratuito no início do ano, o Google adiou a cobrança do que seria o primeiro pagamento feito pelos usuários que migraram para o Google Workspace. Agora, a gigante da tecnologia admitiu, no início da semana, que esses “órfãos” do G Suite podem continuar utilizando o conjunto de serviços sem nenhum custo.
Embora o Google tenha anunciado, em fevereiro, o Workspace Essentials Starter, a grande limitação era não poder usar mais o seu antigo endereço no Gmail. A opção gratuita lançada segunda-feira (16) não só permite que o usuário mantenha o seu domínio personalizado, mas que preserve o acesso aos seus dados.
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No entanto, a gratuidade tem uma condição: ela só vale para uso pessoal, e não comercial. Além disso, como mencionado acima, o benefício só é válido para quem já era usuário do G Suite.
Fonte: Google Workspace/Divulgação.Fonte: Google Workspace
Como funciona a versão gratuita do G Suite?
De acordo como o comunicado do Google, além do domínio personalizado do Gmail, você "preservará o acesso aos serviços gratuitos do Google" e “manterá suas compras e dados”. Isso significa continuar com o acesso à versão gratuita dos serviços do Google Workspace, como o Drive e o Meet, além de serviços adicionais, como Pesquisa, Google Maps e YouTube. Naturalmente, compras de filmes no Google Play e armazenamento adicional serão pagos.
Os clientes que usavam a edição gratuita legada do G Suite para uso pessoal e optaram pela adesão à versão paga do Workspace após o dia 19 de janeiro de 2022 devem entrar em contato com a página de suporte do serviço.
Depois de tantas idas e vindas, o que parece é que o único objetivo do Google nessas transições era fazer com que as empresas pagassem pelo Workspace. Mas isso leva à questão se não seria mais fácil, e menos traumático para os usuários, se a Big Tech iniciasse apenas uma pesquisa online e apurasse, desde o início, quais usuários faziam uso pessoal da ferramenta.
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