A compra do jogo Wordle pelo jornal The New York Times já causou algumas mudanças na plataforma de adivinhação diária de palavras. E as alterações podem desagradar fãs do game de palavras.
De acordo com o site Gizmodo, o veículo de comunicação já adicionou uma série de rastreadores de navegação que não constavam no site original do game. Os sistemas de rastreamento podem ser usados para enviar anúncios para os usuários.
So no the NYT did not make Wordle harder or even change it all that much.... but can you imagine how hard it will be now if they had *any* plans to tweak it? Whew.
— Ben Adida (@benadida) February 16, 2022
Separately, NYT didn't change the game, but they sure changed the deployment. Lots more tracking. pic.twitter.com/HbrkF5o0eh
Alguns dos rastreadores encontrados pertencem ao próprio jornal, mas outros compartilham dados de acesso com terceiros, inclusive o Google — que prometeu combater essa prática em algum momento do futuro. Isso significa que pessoas que jogam Wordle com frequência podem passar a se deparar com banners e outras formas de publicidade relacionadas ao game ou ao veículo.
Isso é ruim?
Na realidade, essa é uma prática bastante comum no The New York Times, que depende inclusive desses anúncios para gerar renda, e em sites de conteúdo como um todo. Além disso, você pode utilizar mecanismos presentes em alguns navegadores para não ativar rastreadores nas páginas visitadas.
Entretanto, parte dos jogadores mais antigos não curtiram a mudança, já que um dos diferenciais do Wordle original era justamente ser um título independente, simples e livre de qualquer forma de anúncio ou rastreio de navegação.
Procurado pela reportagem do Gizmodo, o The New York Times não comentou o caso.
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