O jornal The New York Times anunciou nesta segunda-feira (31) a aquisição do Wordle, o jogo de adivinhação de palavras que nos últimos meses virou um fenômeno das redes sociais.
Apesar de valores não terem sido revelados, a aquisição envolveu algo na casa dos "sete dígitos" — ou seja, um valor que pode ir de US$ 1 milhão a US$ 9,9 milhões.
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O criador do game, Josh Wardle, também comunicou a venda em uma carta nas redes sociais.
An update on Wordle pic.twitter.com/TmHd0AIRLX
— Josh Wardle (@powerlanguish) January 31, 2022
Segundo o desenvolvedor, o sucesso da brincadeira teve um lado bastante positivo, já que são várias as histórias de como o desafio diário uniu famílias e ajudou pessoas a atravessarem momentos difíceis na pandemia. Por outro lado, o projeto acabou sobrecarregando o rapaz, que precisava manter tudo sozinho e sem formas de monetização.
Josh criou o desafio em 2020 para a sua companheira, também uma fã de quebra-cabeças envolvendo palavras, e logo disponibilizou o site publicamente.
No final do ano seguinte, especialmente pela jogabilidade simples e a possibilidade de comparar o desempenho a partir de postagens nas redes sociais, Wordle virou um fenômeno em redes sociais como o Twitter.
O futuro do Wordle
O site do game agora será transportado para dentro da plataforma do jornal, que já possui jogos bastante populares e tradicionais como as palavras-cruzadas diárias. A ideia é que o histórico de rodadas e o desempenho de cada usuário também seja portado.
Ao menos "inicialmente", Wordle seguirá como um jogo gratuito para novos ou velhos jogadores — ou seja, é possível que ele logo se torne parte da assinatura do jornal.
O sucesso gerou a criação de vários jogos parecidos em outros idiomas, como forma de homenagem, mas também golpes em lojas de aplicativos com falsas versões pagas.
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