Protagonista de um dos filmes mais esperados do ano, o ator Keanu Reeves “saiu da Matrix” na tarde de sábado (11) para conceder ao portal The Verge uma entrevista, junto com sua colega Carrie-Ann Moss, da personagem Trinity. Conduzida pelo repórter Alex Heath, a conversa abordou a ideia de uma fronteira cada vez mais fluida entre os mundos real e virtual, tema onipresente na franquia que fará o lançamento mundial de Matrix Resurrections no dia 22 de dezembro.
No meio da entrevista, Heath resolveu abordar o tema das criptomoedas e NFTs colecionáveis. "Vocês viram o que foi feito em NFT para o Matrix Ressurections há alguns dias?", perguntou o entrevistador, lembrando que havia mais ou menos 100 mil tokens sobre o filme à venda por US$ 50 cada, e que o site saiu do ar porque cerca de 300 mil pessoas estavam disputando os ativos.
Nessa hora, o eterno Neo riu. O conceito de pessoas batalhando por bugigangas digitais para ter a propriedade de uma coisa, sem que a posse do bem ocorra, fez com que o ator interrompesse a pergunta sobre "escassez digital e coisas que não podem ser copiadas". "Porque são facilmente reproduzidas?", brincou ele. A brincadeira rendeu a Reeves os trend topics no Twitter.
Keanu Reeves doesn’t get the NFT hype either. Watch our full interview here: https://t.co/ea0NInhtBO pic.twitter.com/UuUNFMtfmf
— The Verge (@verge) December 11, 2021
Keanu Reeves descobriu que é um HODLer
Depois de zoar sobre os ativos digitais, Keanu Reeves perguntou a Carrie-Ann Moss se eles estavam recebendo uma comissão sobre essas vendas. Por sinal, ele reconheceu ter conhecimento sobre o blockchain, revelando que um amigo dele comprou várias criptomoedas para ele.
Mas, como disse preferir guardá-las do que negociar, foi informado por Heath de que, nesse caso, ele é o HODLer, um trocadilho com a palavra inglesa “hold” (segurar). Pessoas que fazem HODL compram Bitcoins e não fazem negociações, basicamente. Reeves ainda "tirou onda" com o Metaverso, dizendo que o conceito é antigo e não uma "invenção do Facebook".
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