O youtuber conhecido como "MegaLag" continua testando ao máximo a capacidade de rastreamento das etiquetas inteligentes AirTags, da Apple. Em julho deste ano, ele contou como enviou quatro pacotes para destinos diferentes — a sede da Apple nos EUA, uma fábrica da SpaceX e dois para um prédio na Coreia do Norte — e obteve resultados surpreendentes.
O pacote enviado para a própria empresa que fez as AirTags voltou com uma carta escrita um assistente do CEO da companhia, Tim Cook, enquanto o da companhia de exploração espacial foi para um centro de reciclagem.
AirTag.Fonte: Apple
Já os da Coreia do Norte tiveram um destino diferente: a DHL, empresa responsável pelo envio, alega que "perdeu" a encomenda, com ela indo parar na China. Ainda assim, em seu site, ela afirma que entrega normalmente para o país.
Desconfiado da situação, MegaLag resolveu tentar novamente fazer o envio, desta vez para obter duas respostas: se é possível mesmo enviar pacotes para um país tão fechado, como a DHL alega, e se as AirTags serão capazes de manter o rastreamento ligado nessas condições.
Mais uma tentativa
Meses depois, veio o segundo teste: MegaLag tentou novamente enviar um pacote com uma AirTag para a Coreia do Norte. O resultado foi parecido: o pacote não chegou ao país, desta vez com mensagens sobre "bloqueios postais" e restrições da pandemia da covid-19.
MegaLag então fez todo o processo burocrático para descobrir onde um dos pacotes estava, mais especificamente a encomenda que foi direcionada para Pequim, na China, e meses depois não teve o seu sinal atualizado. Ele tentou contatar a companhia, mas recebeu emails que pareciam automatizados e pareciam destinar ele sem muitas opções a pedir o reembolso.
A suspeita do youtuber é que a DHL, ao perder uma encomenda, prefere fazer o reembolso completo ao consumidor do que efetivamente procurar os pacotes em seus parceiros de logística.
Fontes