Nesta terça-feira (9), o Firefox foi lançado na Microsoft Store, tornando-se uma das primeiras alternativas de navegador na loja além do Edge. Disponível no Windows 10 e 11, o programa representa a possibilidade da chegada de mais softwares populares desta categoria, como o Chrome.
Segundo a Mozilla, a plataforma exigia, até então, que todos os navegadores usassem a engine de browser Chromium do Edge — o Opera já é oferecido na loja do Windows 11. A mudança nesta política permitiu a chegada do software, que aproveita o motor Gecko.
A versão disponível é a mais recente do Firefox 94 com a presença dos "Colorways", uma opção que oferece mais cores para a personalização da interface.
A disputa para se tornar o "padrão"
Em setembro, a versão 91 do Firefox ganhou uma ferramenta que define o programa como aplicativo padrão de internet no Windows 10 através de um clique, fugindo da necessidade de definir este parâmetro nas configurações do sistema operacional (SO). De acordo com o portal The Verge, o atalho não funciona na versão da Microsoft Store. Não foi informado se a Mozilla optou por tirar a novidade por livre e espontânea vontade ou se foi uma exigência da Microsoft.
Em 2015, a Mozilla lançou uma carta aberta à Microsoft reclamando sobre a dificuldade de estabelecer apps como padrões no Windows 10 e pediu um processo mais intuitivo para facilitar as decisões dos clientes.
Parece que a dona do Edge esqueceu de ler. A definição de apps como padrões do SO se tornou ainda mais difícil no Windows 11. Caso o cliente esqueça de usar o pop-up "Usar sempre este aplicativo", será necessário definir o software preferido para abrir tipos específicos de arquivos e links individuais, como HTM, HTML, PDF, SHTML, SVG, WEBP, XHT, XHTML, FTP, HTTP e HTTPS.
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