A Google anunciou, na última terça-feira (02), que deixará de rastrear o histórico dos usuários para vender anúncios. A empresa diz que está prezando por uma maior privacidade na internet e que para isso encontrará outras formas para oferecer publicidade direcionada.
Em uma postagem em seu blog oficial, a companhia lembra de uma pesquisa do Pew Research Center que indica que 72% das pessoas sentem que estão sendo rastreadas o tempo todo quando estão online. Como havia anunciado no ano passado, a gigante reforça que está deixando de dar suporte para cookies de terceiros, que acabam identificando informações sensíveis.
“Se a publicidade digital não evoluir para atender às crescentes preocupações das pessoas com suas privacidades, arriscamos o futuro da web livre e aberta”, defende.
Para colocar em prática essa preocupação com a intimidade dos usuários, a Google afirma que está desenvolvendo novas ferramentas. Ela argumenta que apesar de precisar manter a lógica financeira da publicidade digital, deverão ser priorizadas ações que rastreiem grupos de pessoas com interesses em comum, sem expor a individualidade de ninguém.
O navegador Chrome, por exemplo, deve começar testes públicos com novas formas de anúncios a partir de abril. Esses dispositivos serão aprimorados a partir do feedback da comunidade e das outras empresas.
“Continuamos comprometidos em preservar um ecossistema vibrante e aberto onde as pessoas podem acessar uma ampla gama de conteúdo com suporte de anúncios com a confiança de que sua privacidade e escolhas serão respeitadas. Estamos ansiosos para trabalhar com outros na indústria neste caminho”, finaliza.
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