Ampliando a sua presença globalmente, o serviço Google News Showcase, que remunera produtores de notícias, foi lançado em mais dois países nesta quarta-feira (10), ficando disponível na Argentina e no Reino Unido.
O serviço funciona como uma espécie de agregador de notícias locais, reunindo conteúdos produzidos por jornais, sites, agências e empresas independentes, entre artigos gratuitos e pagos, que são oferecidos aos usuários de graça no app Google Notícias para Android, nos navegadores dos dispositivos móveis e no Discover do iOS.
No Reino Unido, o News Showcase passa a exibir conteúdos de 120 parceiros, incluindo veículos como The Telegraph, The Independent, The Financial Times, Evening Standard, Midland News Association e Reuters, entre outros. Já na Argentina, a ferramenta mostrará notícias de 40 produtores locais, contemplando publicações como Clarin, La Nación, Crónica, Perfil, El Día e El Economista.
A plataforma sugere conteúdos de interesse do usuário, que podem ser visualizados gratuitamente no app da Google.Fonte: Google/Divulgação
De acordo com a Google, a ferramenta é vantajosa tanto para as empresas, que aumentam suas receitas por meio de pagamentos mensais pelos conteúdos exibidos no serviço, quanto para os leitores, que obtêm acesso gratuito a conteúdos de qualidade e selecionados por uma equipe de curadores.
Chegando a mais países em breve
Além do Reino Unido e da Argentina, o Google News Showcase ja estava disponível em outros países, contando com a parceria de mais de 450 publicações no total, entre empresas grandes e pequenas. A Alemanha e o Brasil foram os primeiros a receber o recurso, em junho do ano passado — por aqui, ele está disponível na seção “Destaques”.
Há alguns dias, a plataforma também foi lançada na Austrália, onde a companhia de Mountain View queria disponibilizar a função desde 2020, mas precisou adiar a estreia após um imbróglio envolvendo a remuneração dos editores, resolvido parcialmente.
Segundo a gigante das buscas, os próximos países a receber o News Showcase serão a França, o Japão e o Canadá.
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