Uma mensagem publicada pela Europol, agência policial da União Europeia, em sua conta do Twitter ontem (12), confirmou uma ação conjunta de polícias de vários países, lideradas pela Alemanha, para desbaratar o “maior mercado de darknet do mundo”, cujo suposto operador, um cidadão australiano, utilizou para facilitar a venda de drogas, dados de cartões de crédito roubados e malwares.
No momento em que foi colocado offline, o chamado DarkMarket tinha quase 500 mil usuários e mais de 2,4 mil vendedores, hospedando cerca de 320 mil transações envolvendo troca de cerca de US$ 171 milhões (R$ 910 milhões) em criptomoedas. Os policiais acreditam que grande parte das transações representa o comércio de rua de narcóticos, obrigado entrar online devido à pandemia.
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O bunker ilegal que hospedava o DarkNet em Traben-Trarbach, Alemanha (Fonte: State Criminal Police Rlp Handout/EPA/Reprodução)Fonte: State Criminal Police Rlp Handout/EPA
Além da Europol, participaram da operação forças policiais da Alemanha, Dinamarca, Moldávia, Ucrânia, Reino Unido (a NCA) e dos Estados Unidos (DEA, FBI e IRS). No final da semana passada, a polícia da cidade alemã de Odenburg prendeu o cidadão australiano que é o suposto operador por trás do mercado, perto da fronteira entre a Alemanha e a Dinamarca.
O desligamento dessa unidade alemã de crimes cibernéticos possibilitou o rastreamento e apreensão de mais de 20 servidores do DarkMarket na Moldávia e na Ucrânia. As autoridades se dedicam agora a processar os dados armazenados nesses servidores em busca de moderadores, vendedores e compradores do mercado.
DarkMarket: world's largest illegal dark web marketplace has been taken offline in an international operation involving ????????????????????????????. #DarkMarket had 500 000 users, 2 400 sellers and 320 000 transactions. We supported the takedown with operational analysis and coordination. pic.twitter.com/6ALq59mIZi
— Europol (@Europol) January 12, 2021
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