Um estudo feito pela SimilarWeb apontou o Brasil como o 4º país com maior tráfego de internet do mundo. Atrás de grandes potências como Estados Unidos e China, o Brasil se destaca pelo consumo de internet em smartphone e mostra queda de acesso via PCs.
O estudo “2020 State of Digital Report” coletou informações entre janeiro de 2017 e dezembro de 2019, tanto de PCs quanto de dispositivos móveis. O documento detalha o tempo de acesso para cada página; quantidade de acessos únicos; aplicativos favoritos e muito mais.
Com 80 bilhões de pageviews mensais, o Brasil ficou atrás dos Estados Unidos, que lidera com 300 bilhões de acessos; Rússia, com 100 bilhões; e China, com 90 bilhões.
Em fase de transição, vários dos países estudados mostram que usuários estão substituindo o acesso a internet via notebooks e desktops pela praticidade mobile — mas com um contraponto: gasta-se menos tempo em cada página, mesmo que resulte em mais acessos.
Desde 2019, o tráfego de dados por dispositivo móvel lidera a tabela internacional e a projeção de 2020 é que a diferença aumente ainda mais. Segundo o documento, o acesso por celulares e tablets cresceu 20,6% desde 2017; enquanto o tráfego por desktop cresceu em 3,3%.
Redes sociais e mensageiros
O estudo detalhou também os aplicativos de mensagens e redes sociais favoritos pelo mundo. O WhatsApp figura como aplicativo mais popular do mundo, incluindo no Brasil, mas não nos Estados Unidos e em boa parte da Europa. Vale mencionar que, na última semana, o WhatsApp alcançou o marco de 2 bilhões de usuários mundialmente; então não é novidade que ele seja o favorito. Logo em segundo está o Facebook Messenger — este preferido em várias regiões da Europa, Estados Unidos e Canadá.
No cenário de redes sociais, o Instagram lidera absoluto em número de downloads; mas perde em acessos individuais para o Snapchat. Neste quadro, o Twitter aparece como terceiro mais popular; seguido do TikTok, Reddit e LinkedIn.
Por fim, o YouTube compete fortemente com o Facebook em termos de permanência do usuário, mas ganha em tráfego de dados diário e número de downloads. A rede social de Mark Zuckerberg supera os números da plataforma da Google em acessos individuais com enorme diferença.
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