Além de ter que conviver com correntes e notícias falsas, agora os usuários do WhatsApp começaram a receber mensagens que são, na verdade, golpe: o falso empréstimo de fintechs. Se antes os criminosos usavam o nome de bancos conhecidos, agora eles se passam por funcionários de empresas de tecnologia que prestam serviços financeiros. Uma delas é a Noverde (cujo público-alvo é o consumidor das classes C e D), que fez um levantamento sobre o chamado “golpe do crédito pré-aprovado” e constatou que ele cresceu 198% nos últimos dois anos.
Segundo a diretora de Riscos da empresa, Débora Cipolli, disse ao jornal Metro, “o roteiro é sempre o mesmo: a pessoa recebe no WhatsApp uma mensagem de alguém se fazendo passar por um funcionário de uma fintech informando que há um limite de crédito pré-aprovado disponível. Contudo, é exigido que se faça um depósito antecipado. Esse já é um claro sinal de tentativa de golpe.”
O levantamento da Noverde buscou dados na plataforma de defesa do consumidor Reclame Aqui: somente entre janeiro e setembro deste ano, 683 golpes via WhatsApp foram registrados (no mesmo período dos últimos dois anos, foram 519 ocorrências em 2018 e 232, em 2017). Confira abaixo como ele funciona:
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O que fazer para não cair no golpe
A Noverde oferece dicas de como se precaver contra esse tipo de golpe no WhatsApp e o que fazer se você já foi vítima de um. Mas lembre-se: nenhuma empresa confiável cobra qualquer valor antes da liberação do empréstimo para o cliente, muito menos pelo WhatsApp.
As justificativas apresentadas (liberação do empréstimo, contratação de um fiador, taxa de depósito ou de IOF ou mesmo seguro) realmente podem configurar gastos extras, mas seus valores são incluídos no valor total que foi contratado.
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