Os provedores de internet brasileiros já começaram a cumprir a decisão judicial, proferida no último dia 12, que determina o bloqueio do site MEGA.nz em todo território nacional. A ordem também vale para os sites Alfastream, Akugyash, Centrelinguistique, Oload, Verystream, Fembed, Ruvid, Clipwatching e Videoshare.
O processo no qual os bloqueios foram solicitados corre em segredo de justiça. As operadoras intimadas a impedir o acesso de internautas brasileiros ao domínio MEGA.nz são Claro, Oi, Vivo-Telefônica e Algar Telecom. Ficaram de fora outras operadoras, como TIM e SKY.
Não é possível saber quem entrou com o processo, mas sim que ele trata de infração ao direito intelectual e industrial. Pela ordem expedida pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, usuários do MEGA estão impossibilitados de acessar arquivos e documentos hospedados no site. Como a decisão veio da 1ª instância, cabe recurso.
Redes sociais se mobilizam
No Twitter, a conta oficial do MEGA questionou a Vivo sobre o bloqueio, argumentando que ele teria sido implementado por meio de DNS (a ligação entre o nome que se busca e o site).
Olá @vivobr, estamos recebendo relatos de nossos usuários de que a Vivo está bloqueando o https://t.co/faSWyTOIA4 por meio de um bloqueio de DNS. Por favor, retifique isso o mais rápido possível! Você está interferindo na Internet de seus clientes.
— MEGA (@MEGAprivacy) September 19, 2019
No Facebook, alguns usuários começaram a testar se ainda era possível acessar o site de armazenamento de arquivos. Segundo os relatos, em algumas regiões em que a NET (agora Claro) cumpriu a decisão judicial, o bloqueio é feito por IP, ou seja, ela ainda é acessível por meio de VPN (serviço que mascara a origem do dispositivo) ou pelo próprio aplicativo do MEGA. Já a Vivo optou pelo bloqueio por DNS.
Fontes