Terceiro strike, você está fora: depois de meses de vídeos perturbadores, esse foi o recado que o YouTube mandou para Soph, de 14 anos, depois que ela publicou um vídeo antiLGBT no dia 31 de julho, antes de bani-la por conta de violações de diretrizes acerca de discurso de ódio.
Horas depois, a garota, que acumulava quase 1 milhão de seguidores, twittou uma imagem em que aparece segurando um fuzil de assalto, com os dizeres "Sede do YouTube, aqui vou eu". A publicação foi apagada e, em seu lugar, Soph escreveu: "O tweet com a arma era, evidentemente, uma piada".
No vídeo que provocou o banimento, um discurso antigay de 12 minutos chamado "Orgulho e Preconceito", Soph encorajava seus seguidores a "terem certeza de me culpar em seus manifestos", em uma clara referência ao documento postado no fórum 8chan pelo atirador de Christchurch, que assassinou 51 pessoas em março, na Nova Zelândia. No dia 3 de agosto, o suspeito do tiroteio em massa em El Paso, nos EUA, também publicou um manifesto no mesmo fórum antes de matar 22 pessoas.
Ameaça de morte
Soph já havia arranjado confusão anteriormente, quando ameaçou matar a CEO da empresa, Susan Wojcicki, no início do ano. Ainda assim, conseguiu manter a conta ativa, embora a plataforma tenha suspendido seu canal temporariamente.
Segundo o YouTube, o canal de Soph foi removido de acordo com seu sistema de faltas, segundo o qual contas que violam as diretrizes da comunidade 3 vezes em 90 dias são encerradas. Desde junho, a plataforma de vídeos enfrenta críticas em relação às suas políticas referentes a discursos de ódio; por conta disso, anunciou novas políticas destinadas a reduzir "conteúdo prejudicial".
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