A CEO do YouTube, Susan Wojcicki, respondeu a uma pergunta polêmica durante entrevista na conferência CodeCon. Ela foi questionada a respeito das recentes mudanças na política de conteúdos permitidos na plataforma, que deletou vídeos extremistas, mas não considerou ofensivos — nem sequer apagou do canal — conteúdos racistas e homofóbicos publicados por um youtuber de extrema-direita contra um jornalista na plataforma.
A pergunta foi direta: "Você pede desculpas por tudo que aconteceu com a comunidade LGBTQ? Ou apenas sente muito que ela foi ofendida?". Wojcicki pediu desculpas várias vezes e afirmou que o YouTube apoia a comunidade LGBTQ de criadores de conteúdo, inclusive com campanhas a respeito.
Convicção
Ainda assim, ela manteve o posicionamento da empresa. "Foi ainda mais difícil porque veio de nós, porque temos sido uma casa tão importante", afirmou. Entretanto, a decisão de manter esses conteúdos será mantida e analisada individualmente.
"Temos que ser consistentes de um ponto de vista das nossas políticas. Se derrubarmos aquele conteúdo, então haveria muito mais vídeos que teríamos que derrubar. Não queremos apenas nos dobrar a isso, queremos pensar nisso de uma forma bastante flexiva", explicou. Por fim, Wojcicki ainda disse que novas mudanças nas regras sobre discurso de ódio podem "ser benéficas para a comunidade LGBTQ" e que conteúdos serão tirados do ar caso ultrapassem os limites.
Vale lembrar que o YouTube também encarou outro problema por causa dos banimentos: canais educativos foram prejudicados sem querer pelo algoritmo.
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