Você já sabe que a conexão móvel 5G é revolucionária por vários motivos: vai trazer velocidades incríveis de download e acesso a informações, baixo tempo de latência, sinal muito mais estável e a popularização da Internet das Coisas. Só que existe também um outro lado, com os pontos negativos dessa tecnologia — e que pode incluir a boa e velha previsão do tempo.
Segundo o site Wired, um representante da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA, na sigla original) dos Estados Unidos foi ao Congresso recentemente para avisar que o 5G pode reduzir em até 30% a precisão da previsão do tempo atual. Isso seria o equivalente a voltar quarenta anos nas evoluções e técnicas de meteorologia.
O motivo? A frequência de 24 GHz, recentemente colocada em leilão pela FCC (a equivalente à Anatel no país) para ser usada por operadoras no 5G, é perigosamente próxima da banda de 23,8 GHz. Essa é a frequência em que vapores de água emitem um sinal na atmosfera, utilizado para coleta de dados e jogado em modelos para prever tempestades e outras condições climáticas. Isso causaria interferência na obtenção dessas informações pelos satélites, resultando nas previsões do tempo pioradas.
Será que chove?
E não é só para você saber as temperaturas e condições climáticas no telejornal: esses dados são importantes para fazer alertas de tempestades e até furacões, procedimento essencial para evacuar localidades e se preparar para esses fenômenos.
Como a frequência do vapor de água não vai mudar, a ideia é suspender o leilão da frequência ou escolher outra banda, mas os políticos ainda não chegaram a uma conclusão sobre o assunto. No Brasil, frequências altas como a 24 GHz ainda não são listadas como possíveis bandas para o 5G nacional, o que significa que ainda não precisamos nos
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