Em 2019, streaming deve se tornar o principal meio para consumo de música

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2019 será o ano em que o streaming se tornará o método mais usado para consumo de música no mundo. A previsão é do próprio mercado fonográfico e das empresas que fornecem os serviços de streaming de música.

De acordo com a Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI, na sigla em inglês), em 2018, o streaming cresceu pelo quarto ano consecutivo, chegando a representar 47 por cento de toda a receita mundial de música gravada. Isso significa um salto de 34 por cento em relação ao ano anterior, alcançando os US$ 8,93 bilhões.

Se pegarmos apenas a parte do streaming relacionada às assinaturas pagas, o crescimento da receita foi de 9,7 por cento, chegando aos US$ 19,1 bilhões ou 32,9 por cento da fatia.

Fonte: Fimpli/Unsplash

O mercado fonográfico passou por poucas e boas na década passada. Tivemos o declínio do CD e a ascensão do compartilhamento ilegal de arquivos através da internet. A pirataria deixou muito artista de cabelo em pé. As gravadoras não souberam como lidar com esse período de transição, e a pirataria se tornou um monstro que parecia invencível.

Foi necessário a inovação de algumas empresas que nem tiveram sua origem no mercado fonográfico. A Apple, por exemplo, lançou o Apple Music em 2015. Outras empresas lançaram serviços parecidos. Com a melhoria das conexões de internet, o streaming começou a se tornar viável, tanto que ultrapassou as vendas de músicas por downloads.

Com isso, toda a cultura do consumo de música foi modificada. Antes, comparávamos álbuns e faixas. Hoje, pagamos taxas mensais e temos todo um acervo disponível. Há também a possibilidade de escutar música de forma gratuita, sob a condição de ver ou ouvir anúncios.

Esse sucesso do streaming ainda não levou a indústria fonográfica para época de outro dos discos de vinil, mas com certeza soa como um grande alívio em relação à década passada.

Fontes

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