No dia 1º de novembro de 2018, o Flickr anunciou que o limite de imagens para contas gratuitas, em sua plataforma, passaria a ser pelo número de arquivos: 1000 fotos. Todas as imagens que ultrapassem este limite seriam deletadas, com exceção daquelas sob licença da Creative Commons que tivessem sido enviadas antes da data do anúncio.
Agora, a companhia voltou atrás na decisão, informando que todas as imagens licenciadas de forma pública (sob critérios semelhantes às licenças da Creative Commons) serão mantidas, não importando a data quando foram enviadas, o que inclui novos uploads, e mesmo excedendo o limite de 1000 fotos.
A data do início das exclusões para as imagens que não se enquadrarem na regra também foi alterada, do dia 5 de fevereiro, para 12 de março.
Fonte: Tech Crunch
Segundo a companhia, a medida foi tomada porque ela entende que o valor que essas imagens representam para o mundo é maior que o custo para mantê-las armazenadas.
No entanto, atualmente, os usuários não podem mais realizar a alteração em massa da licença das imagens. Para fazer isso, a licença terá que ser alterada de foto em foto, individualmente. A empresa disse que sabe que grande parte dos usuários quer evitar que suas fotos sejam apagadas, porém, esse trabalho a mais fará com que eles repensem a necessidade que cada arquivo tem para continuar armazenado e o impacto que isso pode causar na plataforma.
Para as contas dos usuários falecidos, a empresa vai usar a designação “in memoriam”, bloqueando o login e o upload de novos arquivos, mas mantendo o acervo da conta preservado, mesmo após o período que a assinatura terminar e a conta contiver mais de 1000 imagens.
Outra mudança na companhia diz respeito ao login. Como não pertence mais à Yahoo, a obrigação de autenticação no site usando as credenciais da antiga empresa está sendo removida. Esta migração será feita aos poucos, dentro das próximas semanas.
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