As fake news têm crescido bastante nos últimos anos, especialmente em períodos de eleição. Essas investidas e podem ser muito prejudiciais — vide doenças que tinham sido erradicadas e voltaram por conta de campanhas de desinformação contra a vacinação. Várias gigantes da tecnologia que lidam com dados vêm mostrando seus esforços para levar notícias com fatos autênticos e confirmados.
Entre os compromissos da Google estão a parceria com o International Fact-Checking Network (IFCN), para remover dos resultados as matérias com dados errados ou falsificados; e a Iniciativa Google Notícias, que pretende criar mecanismos para facilitar a vida dos usuários na hora de encontrar notícias apuradas e fomentar o bom jornalismo junto aos veículos.
No final de semana, a Gigante das Buscas participou da Conferência de Segurança de Munique e publicou um documento online, que detalha melhor para combater “os esforços deliberados para iludir e enganar, usando velocidade, escala e tecnologias disponíveis na web” em várias plataformas, a exemplo do YouTube.
Google trabalha com três pilares
As ações da companhia de Mountain View usam três pontos de partida fundamentais: qualidade, agentes maliciosos e contexto. Por exemplo, com o primeiro deles em mente, a empresa organiza o conteúdo com a ajuda de algoritmos de classificação isentos de pontos de vista ideológicos dos responsáveis pela auditoria.
Para o segundo quesito, a Google diz ter ao seu lado mais de 20 anos lutando contra mensagens de spam — e essa experiência oferece uma grande vantagem contra pessoas que tentam ludibriar os sistemas com o objetivo de conseguir atenção. Para o terceiro, ela aponta para seus Painéis de Conhecimento e Informação, no mecanismo de busca e no YouTube, para fornecer aos usuários mais contexto sobre o conteúdo apresentado.
Esquema ilustra como a inteligência artificial trabalha em conjunto com a curadoria humana para filtrar notícias falsas. Fonte: Google
No mês passado, a empresa afirmou que vem mudando sua inteligência artificial (IA) para reduzir a promoção de vídeos fraudulentos e fake news no YouTube. O documento adianta também que os próximos esforços envolvem um combate eficiente contra “deepfakes” e “mídias sintéticas” geradas por máquinas. Para conferir mais sobre o assunto, clique aqui.
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