A Internet das Coisas (ou IoT em inglês) depende bastante de uma conexão boa e constante para funcionar, principalmente quando falamos sobre cidades inteligentes se comunicando com dispositivos móveis e vestíveis. Por isso, espera-se que essa tecnologia esteja mais madura mesmo na chegada da quinta geração de redes móveis no Brasil, daqui a sete ou dez anos. E a primeira ativação destinada a esse setor já começou a ser testada, mesmo no 4G, com a TIM, na cidade de Santa Rita do Sapucaí, em Minas Gerais.
O município, pólo de formação de engenheiros de telecomunicações, passa a contar com a rede Narrow Band IoT (NB-IoT) da TIM, aprovada pelo grupo mundial 3GPP para uso comercial. A novidade funciona na frequência de 700 MHz e amplia entre 30% e 40% a cobertura tradicional em relação ao uso dos smartphones — com a vantagem de menor consumo de bateria nas aplicações de IoT.
“Com a NB-IoT pode-se desenvolver dispositivos de baterias com tempo de duração entre 5 a 10 anos, fundamental para essas aplicações”, comenta ao Tele Síntese o CTO da TIM, Leonardo Capdeville.
Objetivo é expandir a cobertura, diz operadora
Depois de testar essas conectividade em aplicações de Smart City no próximo dia 26, a operadora espera poder difundir essa o NB-IoT para as mais de mil cidades brasileiras que já contam com sua cobertura. “Ela ficará imediatamente à disposição das aplicações de IoT, e, até 2020, poderá chegar nas 4 mil cidades onde estaremos presentes com a LTE em 700 MHz”, adianta Capdeville.
O projeto conta com software do Inatel e a plataforma de IoT da Ericsson e deve ser facilmente adaptada às redes que já oferecem os sinais para smartphones. De acordo com o executivo, o serviço será prestado de acordo com a demanda da frequência licenciada em outras regiões. “À medida em que for aparecendo casos de negócios, vamos ativando as cidades. Para sair de Santa Rita, o tempo e o investimento serão muito pequenos.”
Fontes
Categorias