O fim da tarde de ontem (3) veio junto da notícia de mais um atentado a tiros realizado nos Estados Unidos, desta vez na sede do YouTube em San Bruno, a 20 km de San Francisco. Até agora, as informações que se têm dão conta de que a atiradora Nasim Aghdam invadiu o escritório da empresa, realizou disparos que deixaram três pessoas feridas, duas mulheres de 27 e 32 anos e um homem de 36, e cometeu suicídio.
Diante de mais um episódio de ataque com armas de fogo realizado nos EUA, o 78º desde o início do ano segundo o site Mass Shooting Tracker, novas vozes se levantaram pedindo uma legislação mais restritiva quanto a aquisição e ao porte de armas no país norte-americano, inclusive no âmbito da tecnologia.
Pelo Twitter, nomes como Jack Dorsey, presidente do Twitter, e Dara Khosrowshahi, presidente da Uber, pediram o fim da violência armada no país.
On behalf of the team at @Uber, sending support to everyone @YouTube and @Google, and gratitude to the heroic first responders. Another tragedy that should push us again to #EndGunViolence
— dara khosrowshahi (@dkhos) 3 de abril de 2018
“Da parte da equipe da Uber, mandamos apoio a todos no YouTube e na Google e agradecimentos aos heroicos primeiros-socorristas”, escreveu Khosrowshahi. “Outra tragédia que deveria nos levar novamente ao fim da violência armada”, finalizou.
Dorsey foi mais explícito e respondeu a uma postagem do presidente dos EUA Donald Trump na qual ele afirma que seus "pensamentos e orações" estavam com as vítimas do ataque. O executivo do Twitter divulgou ainda um texto do March For Our Lives, movimento que levou milhões de estadunidenses às ruas no último dia 24 a favor de um controle mais rígido sobre venda e porte de armas no país.
We can’t keep being reactive to this, thinking and praying it won’t happen again at our schools, jobs, or our community spots. It’s beyond time to evolve our policies. This is a simple and reasonable approach, and it won’t solve all, but it’s a good start: https://t.co/ADYalbaO57 https://t.co/nbXpH9DDyT
— jack (@jack) 3 de abril de 2018
“Não se pode continuar a ser reativo a isso, pensando e rezando para que isso não aconteça de novo em nossas escolas, nossos trabalhos e em nossa comunidade. Já passou do tempo de evoluir as nossas políticas”, escreveu Dorsey.
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