Há um ano e meio, a Google começou um projeto que visa melhorar as buscas feitas em ambiente mobile, para que seu motor traga resultados mais adequados para a plataforma. Depois de muitos testes e de avisar a todos os produtores de conteúdo e mantenedores de sites, eis que a indexação “mobile-first” começa a vigorar a partir desta segunda-feira (26).
Para ficar bem indexado, o conteúdo precisa seguir as recomendações de melhores práticas para mobile, com instruções da própria Google
Só para refrescar a memória, quando você buscava algo em um dispositivo móvel, a companhia de Mountain View continuava associando, procurando e ranqueando todas as informações com base em seu grande banco, idealizado para máquinas desktop. Agora, com uma área dedicada aos smartphones e tablets, os resultados podem ser mais adequados ao formato e à experiência desses aparelhos.
“Mas quer dizer que os arquivos antigos foram deixados para trás?” Não, a Google faz questão de dizer que continua usando as mesmas fontes. A mudança é agora o Googlebot vai rastrear as melhores escolhas de acordo com as recomendações de melhores práticas para mobile — entre elas ter o mesmo conteúdo e metadados, seja no desktop ou mobile, entre outros itens.
A própria empresa vem comunicando, via Search Console, aos donos de páginas que ficaram de fora da primeira leva de indexação, para não entrarem em pânico. “A indexação ‘mobile-first’ é sobre como coletamos conteúdo, não sobre como o conteúdo é classificado. O material reunido pela primeira indexação em dispositivos móveis não tem uma vantagem em relação ao conteúdo para celular que ainda não foi reunido dessa maneira ou ao conteúdo da área de trabalho. Além disso, se você tiver apenas conteúdo de área de trabalho, continuará a ser representado em nosso índice.”
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