De acordo com informações da Bloomberg, o YouTube não estaria planejando expandir seus investimentos no campo de programação original para assinantes do YouTube Red. O veículo explica que a Google deve manter os investimentos para os próximos dois anos nesse segmento no mesmo patamar de 2017/2018. Portanto, a empresa gastaria “apenas” “centenas de milhões” de dólares em shows originais.
Não temos um número fixo, mas é curioso analisar a situação do YouTube, sendo que a plataforma foi uma das primeiras na internet a investir em sua programação original para diminuir sua dependência de conteúdo externo. Depois do YouTube, vieram Netflix, Amazon Prime Video e muitos outros, todos já projetos e negócios mais avançados que os do YouTube. Ambos, contudo, investem bilhões de dólares todos os anos em novas séries e filmes.
Fora isso, o serviço de assinatura YouTube Red ainda não se expandiu globalmente e, mesmo tendo sido lançado em 2015, ainda não possui nem um milhão de assinantes, de acordo com informações da Bloomberg. Além do Red, o YouTube também tem nos EUA o YouTube TV, que cobra uma mensalidade para oferecer canais de TV a cabo na internet. O YouTube ainda está sendo transformado em um serviço de música por assinatura.
Tudo isso em conjunto poderia estar confundindo usuários, os quais talvez ainda não teriam entendido muito bem a proposta por falta de marketing ou mesmo esforço necessário da Google. Além do YouTube, outra área da Google que é uma verdadeira bagunça de uma forma similar são as empreitadas da empresa no segmento de mensageiros. A empresa lança novas ferramentas e, gradualmente, vai as abandonando.
Seja como for, o YouTube ainda tem bastante publicidade negativa. Para uma plataforma onde as pessoas poderiam gastar dinheiro, há muitos escândalos, como o de Logan Paul e os recentes problemas com a tela de vídeos em alta da plataforma, que vez ou outra traz conteúdo ofensivo.