A ideia da CNH-e é funcionar em qualquer dispositivo móvel, como smartphones e tablets, e ter a mesma validade jurídica que a versão do documento em papel
As desculpas que as pessoas usam para dirigir por aí sem a carteira de motorista no bolso estão com os dias contados: o Contran – Conselho Nacional de Trânsito – definiu hoje (16) a data limite para que a versão digital da Carteira Nacional de Habilitação seja implantada para todos os motoristas do Brasil – 1º de fevereiro de 2018.
A ideia da CNH-e é funcionar em qualquer dispositivo móvel, como smartphones e tablets, e ter a mesma validade jurídica que a versão do documento em papel. Em discussão já há algum tempo, o texto inicial da medida que vai colocar o uso da CNH-e em prática pedia sua implantação a partir do segundo mês do ano que vem. A alteração feita agora dá essa mesma data como limite para o processo ser realizado.
Vai começar
Com isso, é muito provável que o Detran – órgão estadual – já comece a emitir o documento digital para que esteja complacentes com a decisão até a data limite, que se encerra daqui a cinco meses e meio. O Ministério das Cidades, responsável pela mudança, já autorizou o Detran a se preparar para os testes com a CNH-e. Goiás deve ser o primeiro estado a adotar o documento.
A versão digital da CNH vai ser opcional, ou seja, todos vão continuar usando a versão tradicional de papel e podem optar por ter acesso ao documento no smartphone, para que não precise carregar a carteira física por aí. Ainda não há qualquer definição sobre valores de taxas que o Detran poderá cobrar para a emissão da CNH-e.
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