O jornalista e ativista australiano Julian Assange publicou uma série de tweets acusando a Google de censura e saindo em defesa de James Damore, o engenheiro de software demitido após enviar um manifesto antidiversidade pela rede de comunicação interna da empresa no último final de semana.
“Censura é para perdedores”, escreveu o criador do WikiLeaks antes de anunciar que a sua organização está oferecendo emprego a Damore. No primeiro dos cinco tweets em que falou sobre o caso, Assange incluiu ainda o link para o texto “A Google Não é o Que Parece”, trecho do livro When Google Met WikiLeaks (Quando a Google Conheceu o WikiLeaks, em tradução livre).
1/ Censorship is for losers. @WikiLeaks is offering a job to fired Google engineer James Damore. https://t.co/tmrflE72p3
— Julian Assange ?? (@JulianAssange) 8 de agosto de 2017
No texto, Assange esmiúça relações escusas da companhia com oficiais do exército dos Estados Unidos e também com a política internacional intervencionista do país norte-americano.
5/ "Shut up and think" while the taboo of the day may change the fate of workers under cognitive capitalism remains the same #JamesDamore pic.twitter.com/RtIB5ZJHMS
— Julian Assange ?? (@JulianAssange) 8 de agosto de 2017
O criador do WikiLeaks publicou ainda uma imagem com um desenho de um funcionário da IBM trabalhando amordaçado em frente ao computador. Na parede, é possível ver um cartaz com a inscrição “Cale a boca e pense”.“‘Cale a boca e pense’ enquanto o tabu do dia que pode mudar o destino dos trabalhadores sob o capitalismo cognitivo continua o mesmo”, escreveu o jornalista.