A prefeitura de São Paulo abriu uma consulta pública para discutir a expansão do atual programa WiFi Livre SP. O projeto original cobre 120 pontos da capital paulista, e o objetivo é expandir esse número para até 531 localidades por meio de uma licitação a ser executada em setembro.
No momento, a prefeitura é quem administra e banca os custos do projeto. Depois da expansão, porém, tudo ficará a cargo de empresas privadas que se tornarão responsáveis por todo o serviço. Como não haverá investimento público, as vencedoras da licitação poderão explorar o WiFi público com mídias físicas nos postes e totens que informam sobre a presença de rede sem fio gratuita. Será possível também enviar publicidade digital para os dispositivos conectados.
“O contratante privado será remunerado pelos serviços prestados por meio de receitas alternativas, com a exploração de marca dos eventuais parceiros na placa de identificação do Programa e a exploração de publicidade digital”, detalhou o edital colocado em consulta.
As regras
Os 531 pontos que deverão ser cobertos pelo novo projeto, que foi rebatizado de WiFi SP, foram divididos em lotes e cada um deles conta com uma mistura de localidades mais e menos atraentes economicamente.
As empresas vencedoras da licitação terão que garantir um serviço que funcione plenamente em pelo menos 96% do tempo de atividade. A prefeitura, entretanto, fez uma estimativa de quantos usuários deverão ficar conectados a cada ponto baseada no fluxo de pessoas, e as empresas terão que garantir acesso apenas para o número definido.
Quando a quantidade de usuários exceder a estimativa, pessoas poderão ser desconectadas ou a meta de velocidade mínima (512 kbps) não precisará ser cumprida. As empresas também poderão requerer que os usuários realizem um cadastro com nome e email e terão a possibilidade de desconectá-los depois de 30 minutos de uso.
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