Censura força China a recorrer a serviços de internet paralelos

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(Fonte da imagem: Youku)

Embora seja de conhecimento geral que o Facebook é a rede social mais acessada do mundo, e que no campo das buscas não há alguém capaz de bater o Google, para os chineses a história é bastante diferente. Devido à censura imposta pelo governo local, a maioria da população do país sequer ouviu falar dos sites mencionados, tampouco possui acesso a serviços famosos, como o Twitter.

O vazio deixado pelos endereços proibidos faz com que empresas locais lucrem bilhões de dólares com imitações. As diferenças ficam por conta de adaptações à linguagem e à cultura local, além de adequações aos conteúdos permitidos pelo governo da China. Segundo Liu Xingliang, comentarista do canal estatal CCTV e membro da Associação de Comércio Eletrônico do país, a maioria das redes sociais disponíveis é totalmente copiada do exterior.

Entre os sites mais vistos na China, estão nomes como o Renren, Youku e Sina Weiboo, praticamente desconhecidos pelo resto do mundo. A falta de concorrência com as versões originais e a popularidade entre os moradores do país fazem com que alguns desses serviços cheguem à marca dos 470 milhões de usuários ativos.

Dificuldades de entrar no mercado chinês

A falta de conhecimento quanto à legislação e ao público local fazem com que mesmo serviços conhecidos no mundo todo tenham problemas em agradar aos chineses. Caso do comunicador instantâneo MSN, que possui a preferência de somente 10% dos usuários, perdendo feio para o QQ, serviço local responsável pelo fluxo de 54% das mensagens transmitidas no país.

A grande quantidade de usuários, aliada a um mercado que rejeita produtos internacionais, faz com que algumas das maiores fortunas da China estejam ligadas à internet. Segundo a Forbes, o homem mais rico do país é Robin Li, dono do site de busca Baidu, desconhecido por grande parte do público ocidental.

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