De tempos em tempos, as conexões que utilizamos para navegar na internet passam por mudanças que acabam as tornando melhores e mais velozes. Foi assim com a telefonia móvel, e se uma tecnologia criada por Ibrahim Dursun e alguns colegas da Universidade Rei Abdullah, na Arábia Saudita, der certo, estamos prestes a ver uma nova opção de WiFi surgindo.
Segundo as informações divulgadas, isso seria possível graças a uma nova forma de geração de luz branca, que torna a transferência de dados 20 vezes mais rápida. Com isso, haveria a possibilidade de recorrer à chamada comunicação por luz visível (sigla para CLV), que usa partes do espectro que não são regulamentadas e se tornam mais eficientes em termos energéticos, além de combinar dados de transmissão de informação com as tecnologias de iluminação ambiente e das telas dos aparelhos.
Isso é possível graças à luz branca que vem dos diodos emissores de luz (LED), mas é preciso o uso de um material nanocristalino (cristais na faixa dos nanômetros) com cerca de oito nanômetros de diâmetro para que isso aconteça de forma mais eficiente – isso, claro, após a geração da luz da tonalidade mencionada a partir da luz azul com grande velocidade.
Conceito da ideia desenvolvida pelos pesquisadores
Também foi informado que o processo em questão leva cerca de sete nanossegundos para acontecer, 40 vezes mais rápido do que é possível utilizando o LED convencional graças à possibilidade de modular uma emissão ótica com uma frequência de 491 megahertz e transmitir dados com uma taxa de 2 Gigabits por segundo.
Quando isso chega?
Para aqueles que já estavam empolgados para ver algo do gênero no mercado, é bom lembrar que tais componentes, apenas por enquanto, são usados para pesquisas – ou seja, ainda deve levar um tempo até termos algo parecido no mercado caso a ideia realmente saia do papel.
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