Para muitas pessoas, viver para sempre é um sonho inatingível, mas isso não deve continuar assim por tanto tempo, aos olhos de uma companhia chamada HUMAI. Segundo a empresa, a possibilidade da “imortalidade” está cada vez mais próxima e deve se tornar real dentro de aproximadamente 30 anos.
A solução encontrada por eles, no entanto, pode não agradar alguns que desejam manter seus corpos intactos por toda a eternidade. Isso porque a ideia imaginada pela empresa não consiste em um “elixir da vida eterna”, um remédio milagroso nem nada parecido, mas sim conta com inteligência artificial: em resumo, eles pretendem colocar seu cérebro em um corpo completamente artificial, transformando você em um ciborgue.
Cérebro humano, corpo de metal
Para garantir que você se mantenha o mais próximo de sua versão original, a HUMAI (cujo nome, aliás, é uma sigla para “Ressurreição Humana Através de Inteligência Artificial”, em inglês) vai guardar o máximo possível de informações sobre você.
Os dados armazenados vão desde sua maneira de conversar aos padrões comportamentais, o processo de pensamento e todos os mínimos detalhes a que eles tiverem acesso. Estes, por sua vez, serão incorporados ao corpo artificial, de maneira a imitá-lo com máxima precisão.
Esses dados vão ser codificados em múltiplas tecnologias de sensores, que vão ser embutidas em um corpo artificial com o cérebro do humano falecido
E quanto ao cérebro do falecido? A empresa não é exatamente específica quanto ao que vai acontecer com ele: “Usando tecnologia de clonagem, nós vamos restaurar o cérebro enquanto ele matura”. Para que ele deve “maturar” se vamos continuar podendo interagir com as pessoas ou se nosso cérebro vai apenas servir de um enfeite para um autômato que imita nossas ações, isso não fica claro.
Com isso, fica a pergunta: será que algo assim seria mesmo considerar alguém vivo? Já vimos histórias demais de ciborgues que passaram por uma situação desse tipo nos filmes e séries de ficção, como é o caso dos Cybermen ou mesmo do antigo Robocop, para saber que a história não é exatamente tão bonita quanto parece. Nesse caso, é melhor torcer para que as três décadas que estamos de distância até que isso se torne realidade façam a diferença para a tecnologia.
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