O ano de 1997 foi um marco da inteligência artificial, tudo por causa de uma das mais incríveis partidas de xadrez já disputadas. Há exatos 11 anos, o russo Garry Kasparov, considerado o melhor do mundo na época, enfrentou o Deep Blue, um computador desenvolvido pela IBM. E o xeque-mate foi da máquina, para espanto e admiração da população mundial que acompanhou o feito.
Olhando hoje, até faz sentido: apesar de rodar um software bastante primitivo de xadrez, o Deep Blue usava o método da força bruta (sim, aquele usado para descobrir senhas) para calcular milhões de possibilidades de movimento por segundo, escolhendo sempre aquele que seria mais proveitoso. Naquela época, construir uma máquina capaz de “raciocinar” ao ponto de jogar xadrez (e ser boa nisso) era considerado o ápice para uma empresa.
O computador não continuou sua carreira de sucesso nos tabuleiros, mas abriu espaço para outros supercomputadores de cálculos rápidos serem usados em áreas como medicina, entretenimento e genética. Já Kasparrov continuou a ser campeão entre os seres humanos, mas depois passou a se dedicar à política. O clipe acima comemora o aniversário de 15 anos do feito, que entrou tanto para a história do xadrez quanto da tecnologia.
Fonte: Engadget
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