Ser mais rápido não necessariamente quer dizer ser melhor. Quem exemplifica essa frase com louvor é um projeto de inteligência artificial desenvolvido pela Zhunxingyunxue Technology, uma empresa chinesa que tentou unir o big data e recursos de reconhecimento de linguagem para tentar “derrotar” os próprios estudantes do país. O resultado? Bem, o computador foi bem mais veloz que a molecada na hora de concluir uma prova, mas sua nota ficou a dever.
Quem traz esse estudo à tona é o Daily Mail britânico, que explica como a máquina, chamada AI-Maths, sofreu para tentar fazer uma pontuação próxima a dos estudantes apesar de todo o poder de fogo e tecnologia por trás de sua construção. Afinal, estamos falando de um sistema avançado, composto por 11 servidores dedicados, em desenvolvimento desde 2014 e que foi criado exatamente para mostrar como a IA se compara com o cérebro humano em determinadas atividades.
AI-Maths terá que estudar um pouco mais para superar os colegas
Ao todo, o equipamento levou apenas 22 minutos para terminar um dos testes usados para a admissão dos estudantes às universidades locais e marcou 105 de 150 possíveis pontos na tarefa. Enquanto isso, os vestibulandos chineses, que têm cerca de duas horas para cumprir a prova, tiveram uma média de 109 pontos na prova mesma prova, aplicada no ano passado. Isso não prova que a inteligência artificial é “burra” ou qualquer coisa do tipo, mas sim que ainda há forças e fraquezas no projeto.
Estudante aplicado
Lin Hui, o CEO da companhia, falou um pouco sobre esse assunto, dizendo que, enquanto seu produto consegue lidar com cálculos em uma velocidade assustadoramente alta em relação às pessoas, a mesma coisa não pode ser dita sobre sua capacidade em compreender a língua e o contexto por trás de algumas questões. A tendência, no entanto, é que esse quadro mude consideravelmente no futuro próximo.
AI-Maths
130 pontos já no ano que vem?
Segundo o executivo, a ideia é que “no ano que vem, a máquina possa aprimorar o seu desempenho em raciocínio lógico e algoritmos de computação e consiga marcar mais de 130 pontos na prova”. Acredite, essa não é uma grande ambição. Isso porque bastou um segundo teste para que a AI-Maths conseguisse atingir 100 pontos em míseros dez minutos – mostrando que o computador pode se adaptar mais rapidamente aos desafios colocados diante de si mesmo que ele tropece um pouco ao longo do caminho.
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