A Intel anunciou ontem que a aquisição de uma de suas principais concorrentes, a Altera, foi finalmente finalizada. É a maior compra feita pela gigante dos processadores até hoje, o que, segundo o comunicado oficial da empresa, vai permitir novas classes de produtos para os mercados de IoT e centros de dados.
A Altera fará parte de uma nova divisão dentro da Intel que será chamada de PSG – o Grupo de Soluções Programáveis –, que deverá ser gerenciado por Dan McNamara, da empresa recém-adquirida e terá como principal função expandir o portfólio da Intel, com produtos que incluem o FPGA (Field Programmable Gate Array, circuitos integrados programados pelo consumidor) e SoC baseados em ARM.
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Juntando forças
Um grupo de gigantes da tecnologia, como Facebook, Google e Microsoft, poderá ser beneficiado com a fusão das empresas, já que utiliza tanto os processadores Xeon da Intel para seus trabalhos computacionais quanto os chips programáveis da Altera. A ideia é que, no futuro, os dois produtos sejam combinados – mas isso não deve acontecer até pelo menos 2017.
"A Altera agora é parte da Intel, e juntos vamos fazer com que a próxima geração de semicondutores não seja apenas melhor, mas capaz de fazer muito mais", disse Brian Krzanich, CEO da companhia.
"Vamos aplicar a Lei de Moore para fazer o negócio de FPGA crescer ainda mais e inventaremos novos produtos que farão com que experiências incríveis do futuro – como carros autônomos e inteligência artificial – se tornem possíveis". Segundo a Intel, também será possível ver um aumento significativo nas velocidades dos processadores – até o dobro da performance que temos disponível hoje.
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