Intel desenvolve chip capaz de detectar lesões em atletas da NFL

Fonte: NFL

A Intel está trabalhando junto a diversos especialistas da indústria de equipamentos esportivos para desenvolver capacetes mais seguros para os atletas da NFL (National Football League, ou Liga Nacional de Futebol). A ideia inclui inserir pequenos microprocessadores Atom nos equipamentos, com o objetivo de gerenciar em tempo real as condições do jogador. Junto a uma equipe médica especializada ao lado do campo, o objetivo é evitar lesões graves e acidentes comuns no esporte.

A companhia já está trabalhando junto à fabricante de capacetes Ridell e diversas universidades norte-americana, entre elas a University of Northern Colorado, para desenvolver equipamentos mais resistentes. Através de modelos de computador, a companhia tenta desenvolver novidades de design que tornem os capacetes mais leves e aptos a proteger os atletas.

As simulações são feitas através de um grupo de computadores conectados, todos utilizando o processador Xeon da Intel. As informações utilizadas partem tanto do banco de dados das universidades parceiras quanto de jogos reais. Para isso, foi usada a tecnologia HITS da Riddel, que registra o impacto sofrido pelos atletas durante a partida. A partir das análises feitas, é possível detectar quais os movimentos mais suscetíveis a provocar algum tipo de dano cerebral.

Fonte: NFL

A Intel também está trabalhando junto à Mayo Clinic para aumentar a velocidade de diagnóstico dos atletas. Para isso, equipou diversos equipamentos de análise craniana com o processador Intel MIC (Many Integrated Core) que, segundo a companhia, é capaz de realizar trilhões de cálculos por segundo, acelerando o diagnóstico em até 18 vezes.

Embora a empresa não tenha marcado uma data específica para que o uso dessas tecnologias se tornem algo corriqueiro, tudo indica que não vai demorar para que elas entrem em vigor. O plano é que, em um futuro próximo, todos os jogadores utilizem capacetes capazes de transmitir suas condições em tempo real. Os resultados seriam menos lesões e uma resposta mais rápida e precisa dos médicos em caso de problemas resultantes de choques intensos.