(Fonte da imagem: Reprodução/Engadget)
O ano da Intel não tem sido dos mais fáceis, de maneira que as análises feitas por especialistas da área de tecnologia não eram muito otimistas — esperava-se que houvesse um lucro de US$ 0,53 (cerca de R$ 1,15) por ação. No entanto, nesta terça-feira (15), a companhia divulgou seus números do terceiro semestre deste ano e surpreendeu.
De acordo com as informações passadas por fontes internacionais, a Intel conseguiu lucrar US$ 2,95 bilhões nos últimos três meses, algo em torno de R$ 6,4 bilhões — US$ 0,58 (R$ 1,26) por ação. A receita total desse mesmo período foi de um pouco mais de US$ 13 bilhões, representando um crescimento de 5% em relação ao período passado.
Alguns dos motivos...
Como disse o CEO da Intel, Brian Krzanich, o crescimento todo foi modesto, no entanto a empresa está animada com os resultados positivos. Além disso, o executivo afirmou que esse lucro é resultado do trabalho que a companhia está realizando para aumentar seu portfólio de produtos, assim como para aumentar sua presenta em diferentes segmentos do mercado de tecnologia.
Outro “expoente” que possibilitou bons resultados foi a criação de chips Haswell de baixa potência, por assim dizer. Isso é um exemplo de como a companhia está se renovando para escapar da contínua queda na venda de computadores pessoais, já que esses componentes são ideais para a utilização em gadgets móveis, como smartphones e tablets.
Vamos aos números
Por conta de tudo isso, o valor atual da Intel está em US$ 116 bilhões (R$ 252 bilhões) — para você ter uma ideia, a Apple é avaliada em US$ 450 bilhões (R$ 981 bilhões) e a Microsoft em US$ 287 bilhões (R$ 625 bilhões), mostrando que a empresa ainda tem espaço bastante considerável para crescer e expandir os seus negócios.
Ainda falando sobre o terceiro semestre do ano, a Intel investiu US$ 4,7 bilhões em pesquisa e desenvolvimento, o que deve gerar mais ou menos US$ 13,7 bilhões em renovação. Dessa maneira, só nos resta esperar que tanto dinheiro seja empregado da maneira correta, o que vai beneficiar todos os consumidores, não é mesmo?
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