(Fonte da imagem: Divulgação/Intel)
Quando pensamos em computadores comuns, não precisamos nos preocupar com funções de processamento paralelo ou escalabilidade de software, que são conceitos muito necessários para as máquinas utilizadas em ambientes científicos. E por falar nesses ambientes, a Intel acaba de firmar uma parceria com a Unesp (Universidade Estadual Paulista), que resultou na criação do Laboratório de Processamento de Alto Desempenho.
Quem jusitifca o investimento é Sérgio Novaes, diretor científico do Núcleo de Computação Científica da Unesp: “É cada vez mais importante que pesquisadores e estudantes compreendam não apenas os conceitos de paralelismo, mas também adquiram noções práticas do potencial de escalabilidade e `trade-offs` relacionados ao uso dessas novas tecnologias.”.
O novo laboratório está sendo implantado de uma maneira gradativa e é baseado no Programa Acadêmico Intel. Em um comunicado oficial, a Intel afirma que o “programa tange o acesso a recursos de software, materiais de curso, fóruns acadêmicos, uso remoto de laboratório (Multicore Lab) e suporte ao desenvolvimento de aplicações”. É a primeira vez que um laboratório deste tipo é inaugurado fora dos Estados Unidos.
Vale dizer que todo o sistema trabalha com virtualização. Por causa disso, todos os testes e estudos referentes ao paralelismo e à escalabilidade de software serão feito em computadores baseados na arquitetura Xeon Phi que não estão na Unesp. Isso mesmo, são máquinas remotas com processamento à distância. Os pesquisadores interessados devem fazer parte da Comunidade Acadêmica Intel para terem acesso ao sistema.
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