A tecnologia das armas: taser [infográfico]

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Design e interatividade por Diogo Saito Takeuchi 

Ilustração e animação por Nick Mancini

Tasers são armas de eletrochoque que usam uma corrente elétrica para imobilizar pessoas que estejam representando alguma ameaça a alguém ou à ordem pública. No Brasil, o uso dessa arma está restrito a policiais, militares e seguranças. Em outros países, como os Estados Unidos, civis também podem comprar e usar tasers de potência controlada.

Como funciona

Antes de usar a arma, o policial precisa acoplar um cartucho a ela. Nesse cartucho, estão presentes eletrodos, fios de cobre que conduzirão a descarga e também uma cápsula de nitrogênio comprimido, responsável pelo disparo dos projéteis.

A arma possui uma trava de segurança que deve ser desativada antes de pressionar o gatilho. Além de evitar disparos acidentais, essa trava também pode ser usada para interromper a descarga elétrica a qualquer momento.

Ao dispará-la, o circuito eletrônico faz com que o nitrogênio comprimido saia rapidamente da cápsula, criando assim a pressão necessária para que os eletrodos sejam disparados contra o agressor. Rebarbas presentes nos eletrodos impedem que a vítima retire-os facilmente do corpo.

Simultaneamente, o sistema interno da arma cria e trata a corrente elétrica que será descarregada por meio dos fios de cobre. Capacitores, transformadores e um gerador de pulso são peças fundamentais nesse processo, já que aumentam a voltagem e diminuem a intensidade da carga antes de descarregá-la no agressor.

X26, um dos modelos mais populares de tasers (Fonte da imagem: Wikipedia)

Existem modelos de tasers capazes de causarem choques de 50 mil a 1 milhão de volts. Porém, essas descargas usam uma intensidade de, no máximo, 3 miliamperes, suficientes para paralisarem a vítima, mas não para matá-la.

Identificação e logs de uso

É bom notar que, ao serem utilizados, esses cartuchos liberam dezenas de “confetes” com o número de identificação da munição, que pode ser usado para rastrear quem foi o autor do disparo.

Os tasers mais modernos também possuem um sistema de registro que armazena, internamente, o horário e a data dos disparos, assim como a duração das descargas, facilitando assim a identificação de abusos no seu uso.

Depois de disparado uma vez, o cartucho da arma é jogado fora. Porém, o policial ainda pode usar o taser como uma máquina de eletrochoque comum, capaz de ferir caso seja encostada e acionada no corpo de agressores.

Efeitos no corpo humano

O choque causado pelo taser causa uma paralisia temporária na vítima, já que interrompe os sinais que o cérebro humano envia para os músculos do corpo. Basicamente, é como se a arma ordenasse ao corpo humano que ele fosse desligado por um determinado período de tempo.

Como os músculos ficam “confusos” e não sabem o que fazer, eles acabam se contraindo e ficando extremamente rígidos. Essas contrações consome muita energia do corpo da vítima, fazendo com que ela fique incapacitada durante alguns segundos.

A pessoa atingida pelo taser também pode sentir tonturas e sensação de formigamento pelo corpo, além de ferimentos na pele e dores ocasionados pelos eletrodos.

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Se você gostou de saber mais sobre o taser, também pode querer ler o texto sobre o funcionamento da granada flashbang. E continue ligado no Tecmundo! Dentro de algumas semanas, a terceira arma não letal será desbloqueada. Os criminosos que se cuidem!

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