(Fonte da imagem: Cornell Creative Machines Lab)
A Cornell Creative Machines Lab está desenvolvendo uma impressora 3D capaz de “imprimir refeições”. A máquina veio para lançar por terra a ideia de que você “não deve brincar com a sua comida”, sendo capaz de fazer pratos com ingredientes diferenciados e em diversos formatos (inclusive objetos como aviõezinhos, colares etc.).
Em vez de ser aplicada na indústria de design e fabricação, essa impressora será útil no campo da culinária. Ela procura ser uma aliada dos chefs no quesito alimentação criativa, provando que uma boa dieta pode ser composta por pratos elegantes.
Até o momento, a impressora foi testada para criar macarrão com formato de naves espaciais, além de bolos e biscoitos que podem conter uma mensagem interna. Ela também foi capaz de criar uma carne de hambúrguer com as bordas preenchidas por catchup ou mostarda, além dos equivalentes feitos para vegetarianos (de soja e outros substitutos).
(Fonte da imagem: Cornell Creative Machines Lab)
Ela trabalha com múltiplos “cartuchos” (que fazem o formato desejado linha a linha) e uma espécie de “esquema eletrônico” (tecnologia chamada de FabApps). O esquema contém as especificações exatas de quais materiais são necessários para produzir o alimento desejado.
A tinta é a comida propriamente dita na forma de pasta (como queijo processado, chocolate derretido etc.). Alimentos que não podem ser processados são moídos e acrescentados aos outros para a criação dos pratos.
Embora a ideia da impressora para comida remeta à ideia de galáxias de macarrão, ela pode ser uma grande aliada na criação de novos sabores pela variação das propriedades dos alimentos. Além disso, a combinação de formas e texturas pode fazer com que pratos que não sejam a nossa preferência diária ficarem muito mais atrativos.
(Fonte da imagem: Cornell Creative Machines Lab)
Inclusive, para colocar essa ideia em prática, o grupo Cornell fez uma parceria com o Instituto de Culinária da França, para a criação de novas formas de alimentos existentes. Só nos resta esperar para ver que tipo de novos pratos podem ser “impressos” em nossa mesa.
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