São Paulo foi sede do 12° Seminário de Tecnologias da 3D Systems Latin America. A companhia, que recentemente adquiriu o grupo RobTec, é a maior player do segmento de impressão tridimensional e em serviços de prototipagem na América Latina — e também do mundo.
O evento foi marcado por palestras de grandes nomes no mercado. Apresentados por Luis Fernando Dompieri (gerente geral da 3D Systems Latin America), subiram ao palco os seguintes executivos: Andreia Cavalli (gerente comercial da 3D Systems Latin America), Sebastian Deniz (gerente de suporte ao cliente da 3D Systems Latin America), Carlos Lazzarin (coordenador da equipe de design do Projeto Homem Virtual, da USP), Orlando Ruiz (gerente regional da Geomagics), Eliânia Rosetti (diretora da Solução 3D), Bruno Barbato (arquiteto da B2V), André Edelstein (diretor comercial da Miniature 3D) e Alexandre Censi (gerente nacional de CimatronE & GibbsCAM).
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O foco, obviamente, foram as impressoras 3D e as soluções que elas oferecem ao mercado. Os temas abordados tocaram em ferramentas de projeto, softwares, joalheria, fabricação de moldes, indústria, utilizações e estudos de caso. Um dos estudos, por exemplo, mostra a história do cachorro Derby, que não tinha as duas patas frontais - foram desenvolvidas peças especiais ao animal, customizadas para o tamanho do corpo. Se você quiser assistir essa história, clique aqui.
Como não poderia faltar, várias máquinas chamaram a atenção dos participantes. Como destaque, estavam a Cube 3, a CubePro e o iSense, um escâner óptico que permite a digitalização de qualquer objeto ou pessoa por meio de iPads. Outros equipamentos também foram apresentados ao lado de criações, como as impressoras da linha ProJet. Elas são conhecidas pela precisão e pela qualidade do produto final. Abaixo, acompanhe uma galeria com algumas imagens de objetos feitos por elas.
Soluções e futuro
“Hoje, as impressoras conseguem lidar com diferentes tipos de material. Por exemplo, fazemos produtos com plástico, metal, cerâmica e até materiais comestíveis”, comentou o Dompieri. Se atualmente o mercado já lida com tantos produtos, o que podemos esperar do futuro? Parece que orçamento para inovação não falta: segundo o gerente, a indústria também já movimenta alguns bilhões de doláres. A previsão é de que, em 2020, o número ultrapasse da casa dos US$ 50 bihões.
Para participar do Seminário de Tecnologias, o gerente regional LATAM da 3D Systems, Arnold Veron, veio ao Brasil e ainda deixou claro que o mercado local vai muito bem para a empresa. A companhia está crescendo exponencialmente, e o executivo também notou que o país é o principal player da América Latina.
Durante o papo, Arnold enviou um recado aos leitores do TecMundo que querem se aventurar com as impressoras 3D, seja para entrar no mercado ou apenas como hobby. Acompanhe a dica:
Com as impressoras 3D você tem um número ilimitado de aplicações. Basicamente, a imaginação é o seu limite. O que você pensar, você pode fazer. Basta criar o seu próprio design e seguir em frente. Seja algum brinquedo ou alguma peça mecânica, qualquer um consegue fazer o que busca. Apenas vá e faça.
Durante o Seminário, Carlos Lazzarin deu um exemplo claro sobre como as impressoras e a prototipagem podem ajudar também na evolução da medicina. Não apenas podem, como já estão: elas são capazes de imprimir partes do corpo humano como substituição de algo perdido. Em um dos casos mostrados, uma parte do crânio foi substituído por um material resistente derivado do acrílico. A “peça” foi impressa sendo totalmente customizada para as dimensões do paciente.
Se você ficou interessado em comprar uma máquina dessas, os preços variam — e ainda não são inofensivos aos bolsos do consumidor, podendo ser necessária alguma economia. Você encontra no mercado algumas impressoras com um preço entre R$ 5 mil e R$ 15 mil. Por outro lado, as mais robustas e até industriais, facilmente passam os R$ 600 mil, chegando na casa do milhão.
Seja para ter em casa, para ter em uma universidade ou até no âmbito de trabalho, a presença de uma impressora 3D vem se tornando necessária não só pelo aprendizado e pelas inúmeras possibilidades de criações, mas também por toda ajuda que ela pode oferecer ao nosso dia a dia. São coisas simples, mas que até podem salvar uma vida.
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