A Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (NASA) testou nesta quarta-feira (26) um propulsor construído com peças forjadas por uma impressora 3D. O motor não se destaca apenas por sua funcionalidade: o projeto é também a prova do quão barata e eficiente pode ser a produção de máquinas do gênero.
Acontece que 45% a menos de peças foram usadas durante o processo de construção do foguete. "Ao testar a bomba de combustível junto de outras partes de foguetes com aditivo de fabricação, a NASA visa reduzir os riscos e custos a partir de um processo inteiramente novo para construção de propulsores melhores", diz Mary Beth Kolebl, gerente do departamento de sistemas de propulsão Marshall.
Para referência, vale mencionar a observação feita por Nick Case, engenheiro da NASA: sob os métodos tradicionais de fabricação, até quatro anos podem ser consumidos para a conclusão de uma turbina; por meio do trabalho feito a partir do projeto em 3D, esse tempo cai pela metade.
O foguete tem a potência de 2 mil cavalos – quase o dobro do gerado por carros de corrida da NASCAR. Antes de ter sua performance colocada à prova, ele passou por 15 testes para avaliação de “força”; o mecanismo foi submetido, ainda, a um cenário para simulação de 15 mil kg de empuxo.
Veremos naves espaciais inteiras sendo fabricadas por impressoras 3D? Comente no Fórum do TecMundo
Fontes
Categorias