(Fonte da imagem: Reprodução/Wired)
A EDAG apresentou neste ano, durante o evento Geneva Motor Show, o EDAG Genesis, projeto que exibe desenhos conceituais de sofisticados chassis de automóveis feitos a partir de impressão 3D. Apesar de se tratar de uma escala bem diferente das impressões 3D com as quais estamos acostumados, a “fabricação” foi feita a partir de uma Marketbot conectada a um computador desktop.
Antes de definir como faria a impressão 3D, a firma de engenharia alemã tentou várias técnicas para modelagem de material pesado, incluindo Sinterização Seletiva a Laser (SLS), Fusão Seletiva a Laser (SLM) e Estereolitografia (SLA). Após muito planejamento, o processo utilizado ao final foi uma versão modificada de Modelagem por Deposição de Material Fundido (FDM).
(Fonte da imagem: Reprodução/Wired)
A companhia afirmou que poderia utilizar fibra de carbono para deixar a estrutura do chassi mais leve e resistente, apesar de o conceito do Genesis construído com tecnologia robótica ter sido feito a partir de um modelo do interior do complexo feito de termoplástico. A ideia da EDAG é que em um próximo passo o Genesis seja revestido por uma camada semelhante ao aço ou alumínio, deixando, assim, o exterior mais firme.
Muito promissor, mas ainda não aplicável
Diferentemente de projetos como o Urbee — em que várias partes menores são unidas, formando um todo —, essa proposta é singular por mostrar que, com o equipamento adequado, é possível imprimir estruturas enormes de uma única peça.
“Quanto à meta de usar manufatura aditiva para produzir chassis completos de veículos, ainda há um longo caminho a trilhar antes que isso venha a tornar-se uma aplicação industrial”, diz a EDAG em seu anúncio. “Então, por enquanto, tudo permanece sendo uma visão.”
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