(Fonte da imagem: Reprodução/Tecmundo)
Em um evento realizado na noite de ontem (15) em São Paulo capital, o trio de empreendedores por trás da Metamáquina – a impressora 3D de baixo custo – lançou oficialmente o aparelho para o mercado brasileiro. O jovem Felipe Sanches, diretor de desenvolvimento da companhia, marcou presença na celebração e fez questão de demonstrar ao público tudo o que o aparelho é capaz de fazer.
A Metamáquina (que atualmente está em sua segunda versão, primeira a ser liberada comercialmente) é uma impressora tridimensional de baixo custo, sendo ofertada atualmente por R$ 3,7 mil. Com o corpo totalmente feito em MDF, o equipamento consegue atingir a mesma qualidade de impressão oferecida por modelos importados que são comercializados por um valor maior, como a Robtec Cube e a MakerBot Replicator 2.
Além disso, inspirada na ideologia do software livre, a equipe responsável pela Metamáquina resolveu disponibilizar todo o projeto do equipamento sob a licença GNU GPL v2 e v3 – isso quer dizer que você pode criar sua própria impressora com base nos arquivos técnicos que podem ser baixados no Github da empresa. O time de desenvolvedores também só utiliza distribuições Linux e programas abertos para a modelagem 3D (como o famoso Blender, por exemplo).
(Fonte da imagem: Reprodução/Tecmundo)
Bitcoins? Nós aceitamos!
Também é interessante observar que o lançamento ocorreu no bar e bicicletaria Las Magrelas, localizado na região da Vila Madalena e que se consagrou como o primeiro lugar da América Latina a aceitar bitcoins como forma de pagamento. Exatamente: você pode levar seu celular (ou tablet) e pagar a conta usando o polêmico dinheiro virtual. A iniciativa representa um amadurecimento do projeto que visa criar uma moeda descentralizada e anônima, visto que, até então, só era possível usar os BTCs para compras digitais (especialmente na Deep Web).
É óbvio que o Tecmundo não podia deixar de testar o sistema. Podemos afirmar que a experiência é bem curiosa: ao anunciarmos que pagaríamos com o dinheiro digital, a comoção foi tanta que uma das atendentes decidiu tirar uma foto para registrar o ocorrido. Apenas três pessoas haviam utilizado bitcoins no local até então, e os responsáveis pela implementação da moeda afirmam que a maioria dos consumidores nem sequer possui conhecimento da tecnologia.
(Fonte da imagem: Reprodução/Tecmundo)
No geral, o processo se mostrou bem prático: primeiramente, o caixa confere qual é a atual cotação do bitcoin e exibe um QR Code com o identificador de sua carteira, que deve ser lido pelo dispositivo móvel do cliente. Em seguida, o próprio comprador informa em seu app a quantidade de BTCs que deverá ser transferida e clica em um botão para que o pagamento seja efetuado. A transferência pode demorar um pouco (cerca de cinco minutos), com melhores resultados caso sua conexão com a internet seja rápida.
E então, curtiu a ideia? Não deixe de ver mais fotografias do evento na galeria de imagens abaixo e conferir também nossa entrevista com os representantes da Metamáquina.
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