A energia elétrica é uma verdadeira maravilha e graças a tal invenção é que os computadores atuais nos proporcionam tantas facilidades.
Apesar de funcional, essa tecnologia não é exatamente prática e eficiente, já que só é útil em curtas distâncias e tem alguns empecilhos que impedem o avanço das máquinas.
Pensando nisso, há quase uma década a Intel e a IBM vêm apostando no silício fotônico. Esta novidade pretende substituir a eletricidade (que trabalha com o cobre) por pulsos de luz, que pode garantir a comunicação entre dispositivos em distâncias muito maiores e com velocidades absurdamente elevadas.
A novidade sobre tudo isso é que, na última terça-feira, a IBM comprovou o avanço com o silício fotônico, mostrando que tal tecnologia pode levar a transmissão de 100 gigabits por segundo entre dois pontos distantes. Os engenheiros da empresa testaram um chip durante evento e revelaram que o conceito é funcional e pode superar as tecnologias atuais.
Segundo a IBM, os novos componentes poderão ser fabricados em breve para uso em data centers e servidores de computação em nuvem. A substituição do cobre pelo silício fotônico se faz necessária, uma vez que o material usado atualmente tem limitações. Os fios de cobre não podem ficar mais finos, já que rompem facilmente e têm seu desempenho reduzido.
Acima, você pode conferir uma tabela comparativa divulgada pela Intel que tenta prever o avanço do silício fotônico. Ainda que os resultados apresentados até agora não estejam tão próximos, podemos esperar que esta tecnologia evolua cada vez mais e apresente bons resultados que garantam comunicações mais eficientes. Por ora, a IBM não tem data para fabricação ou mais informações sobre o chip apresentado nesta semana.
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