Huawei lança estudo sobre os requisitos da rede de apoio orientada à VR

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A Huawei divulgou o seu estudo Requisitos da Rede de Apoio Orientada à VR para atender à crescente demanda pela realidade virtual, bem como as implicações para as operadoras de telecomunicações. A pesquisa é a primeira documentação técnica da indústria que define os requisitos das redes de apoio orientadas à VR e ajuda as empresas a entenderem melhor o plano de desenvolvimento tecnológico necessário para suportar esses serviços.

Com diversas tecnologias VR chegando ao mercado, as redes desempenharão um papel importante no fornecimento de conectividade e da qualidade que essas inovações demandam. Ao mesmo tempo em que o mercado de realidade virtual ainda é relativamente novo, existe um forte potencial para este avanço tecnológico, que terá múltiplas aplicações tanto para consumidores, quanto para empresas. Para permitir uma experiência imersiva ao usuário, a VR oferece:

  • Espacialidade: os usuários podem acessar informações massivas dos dados do ambiente virtual espacial;
  • Interação: os usuários podem interagir com os dados espaciais em ambientes virtuais e com outros usuários, formando conexões entre os si;
  • Experiência em tempo real: os usuários podem interagir em ambientes virtuais em tempo real, o que requer conexões em tempo real.

Sobrecarga de rede

O aumento na largura de banda gerado pelos serviços VR exercerá uma considerável pressão sobre as redes. Oferecer uma experiência VR de alta qualidade e envolvente exigirá alta largura de banda, baixa latência e recursos sob demanda, como descrito no estudo da Huawei.

O estudo explica que os serviços VR requerem imagens maiores e com uma resolução maior do que os serviços de vídeo tradicionais

O estudo explica que os serviços VR requerem imagens maiores e com uma resolução maior do que os serviços de vídeo tradicionais. De acordo com análises computacionais realizadas através de testes no laboratório Huawei iLab, apenas os serviços de realidade virtual com resolução full screen 24K podem atingir os efeitos das TVs de ultra-alta definição. A qualidade do vídeo VR será gradualmente aperfeiçoada e dividida em fases, incluindo pré-VR, VR do segmento de entrada, VR avançada e ultimate VR.

Resoluções

Na fase pré-VR, a resolução da tela é de 4K ou inferior e a largura de banda mínima necessária é de 25 Mbps. Na fase VR do segmento de entrada, a resolução da tela é de 8K e a largura de banda mínima necessária é de 100 Mbps. Na fase da VR avançada, a resolução da tela é de 12K, a taxa de frames é ampliada para 60 frames por segundo (FPS) e a largura de banda mínima necessária é de cerca de 400 Mbps. Na fase da ultimate VR, a resolução da tela é de 24K ou maior, a 3D se torna comum e a largura de banda mínima necessária é de 1 Gbps para garantir uma experiência VR superior.

O estudo também detalhou como uma maior resolução requer maiores capacidades de processamento de imagens. A renderização VR na nuvem é essencial para os serviços e impõe requisitos rigorosos sobre a latência da rede. Para mais informações sobre a pesquisa feita pela Huawei, acesse o documento completo neste link.

Fontes

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