Meg Whitman não quer mais saber da "política da boa vizinhança". (Fonte da imagem: Max Morse/Wikimedia Commons)
A HP mantém laços fortes com a Microsoft há alguns anos, como em 2010, com o tablet HP Slate. E esses aparelhos normalmente são alimentados por processadores Intel, outra companhia tida como parceira. No último encontro com analistas da indústria, entretanto, a CEO Meg Whitman surpreendeu ao admitir certas mudanças.
"Os mercados tradicionalmente lucrativos da HP encontram ruptura significativa. Aparelhos da Intel são desafiados por dispositivos baseados em ARM. Nós estamos vendo mudanças profundas nessa paisagem competitiva. Atuais parceiros como a Intel e a Microsoft estão passando de amigos a competidores diretos", afirmou a CEO.
O discurso de Whitman, apesar de ter sido considerado bombástico, confirma algumas estratégias atuais da empresa, como o lançamento do HP Chromebook 11 (parceria com a Google) e os "sleekbooks" (equipados com processadores da AMD).
Além disso, ambas as companhias citadas já começam a trabalhar em tecnologias ou aparelhos próprios, como o tablet Surface, da Microsoft, já na segunda geração.
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