(Fonte da imagem: The Official Google Blog)
A Google, em parceria com o Museu de Israel, em Jerusalem, lançou um projeto para digitar os Pergaminhos do Mar Morto. Esses manuscritos são textos religiosos descobertos entre 1947 e 1956 na região de Khirbet Qumran. Eles são formados por 972 textos e compõem a versão mais antiga da Bíblia conhecida.
A coleção é datada do terceiro e primeiro séculos antes de Cristo e em 68 a.C e foram escondidos em 11 cavernas do deserto da Judéia para evitar que o exército romano os encontrasse. Os manuscritos foram escritos em pergaminho e papiro e, devido à fragilidade de sua estrutura (dada a idade), eles são mantidos no Museu de Israel em Jerusalem em uma redoma apropriada para a sua conservação.
Até alguns dias, se você quisesse ter acesso a um desses documentos, seria necessário prestar uma visita ao museu. No entanto, a Google lançou um projeto chamado “Dead Sea Scrolls Online” que já digitalizou cinco desses manuscritos. Eles estão em alta resolução, em fotografias de 1.200 megapixel feitas pelo fotógrafo Ardon Bar-Hama.
(Fonte da imagem: The Official Google Blog)
Essa resolução permite que você possa explorar detalhes dos pergaminhos, inclusive o material utilizado para a escrita. Neles, você pode encontrar trechos falando da vida e da antiga religião de Jerusalém, incluindo o nascimento do Cristianismo. Além disso, ao clicar nos textos em hebraico e obter a tradução para o idioma inglês.
Adicionalmente, a página possui suporte à busca. Se você procurar frases presentes nos manuscritos, é capaz de acessar diretamente o material desejado. Esse é mais um dos projetos da Google para incentivar a divulgação da história e cultura na internet.
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