Provando que a Lei de Moore ainda não está morta, a IBM, em parceria com a Samsung e a GlobalFoundries, conseguiu desenvolver um chip que abre espaço para que arquiteturas de 5 nanômetros sejam desenvolvidas. Apresentado oficialmente no último domingo (4), o hardware possui 30 bilhões de transistores e tamanho semelhante ao das unhas de uma mão.
Para produzir o dispositivo, as empresas usaram o mesmo processo de litografia ultravioleta extremo visto em chips de 7 nanômetros. A diferença é que, em vez do design FinFET, foi usado um design de transistores formado por pilhas de nanofolhas de silício.
A mudança permite ajustar circuitos de forma individual para maximizar seus desempenhos mesmo quando eles estão agrupados em espaços bastante pequenos. Com isso é possível usar até 30 bilhões de transistores em um único chip, contra os 20 bilhões vistos em arquiteturas de 7 nanômetros.
Mais desempenho e eficiência energética
A IBM pretende usar a descoberta tanto em suas iniciativas de computação cognitiva quanto em áreas como a Internet das Coisas e o segmento mobile. A previsão é que, além de serem mais poderosos, os dispositivos móveis do futuro podem consumir de “duas a três vezes” menos bateria do que hoje.
Infelizmente, ainda não há previsão de quando a tecnologia pode ser usada em escala comercial — chips de 7 nanômetros só devem chegar ao mercado em algum momento de 2018. No entanto, o avanço é importante ao estabelecer que fabricantes de hardwares ainda vão ter tempo suficiente para entregar inovações enquanto pesquisam por maneiras diferentes de pensar em novas soluções para manter a Lei de Moore viva.
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