As câmeras GoPro não são as únicas capazes de registrar momentos de aventura, prática de esportes ou momentos cotidianos quando grudadas no corpo, mas viraram uma referência por serem uma das pioneiras e por já disponibilizarem no mercado os mais diferentes modelos — um para cada necessidade, dos “top de linha” aos de entrada.
Como o catálogo da GoPro já é bastante vasto, fizemos uma tabela comparativa com as principais especificações técnicas de nove modelos: a geração atual (Hero4 Black, Hero4 Silver e Hero4 Session), a geração anterior (Hero3 White Edition, Hero3+ Black Edition e Hero3+ Silver Edition) e os atuais modelos de entrada (Hero, Hero+ e Hero+ LCD). Todas podem ser encontradas nos Estados Unidos, mas também fizemos comparações com o mercado brasileiro.
Além disso, deixamos abaixo algumas dicas que podem ajudá-lo na hora de escolher qual dessas câmeras colocar no carrinho.
Poder de fogo
Aqui, não há dúvidas: a GoPro Hero4 Black é a atual top de linha da marca. Você até pode não ter atualmente um dispositivo que reproduza conteúdos em 4K, mas a ideia é que a resolução se popularize cada vez mais ao longo dos anos — e já ter uma câmera que capture no formato é uma boa ideia, especialmente se você deseja ficar com ela por bastante tempo.
Em segundo lugar, quase colada, vem a GoPro Hero4 Silver. Ela tem o mesmo número de megapixels para fotografias e também é capaz de gravar em 4K (porém em uma taxa de frames por segundo menor). Em seguida, está a Hero4 Session. Os modelos Hero3+ não são tão inferiores assim, mas apostar no moderno é mais garantido.
Se você tem uma câmera da geração Hero3 ou Hero3+ e quer um dispositivo renovado, o melhor a fazer é migrar para uma das três opções da quarta geração. Elas oferecem maior qualidade na imagem capturada e algumas opções a mais em termos de tecnologia. Deixe os modelos de entrada (Hero, Hero+ e Hero+LCD) para quem ainda está nos primeiros passos como cinegrafista amador.
Formato e peso
Não há grande diferença entre a maioria dos modelos, mas vale destacar o diferencial da Hero4 Session. Ela tem um formato que foge do retangular, apostando em ser um cubo. Por isso, você pode prendê-la em qualquer direção nos suportes. Ela ainda sai na frente por dispensar o uso de um case de plástico, pois já é impermeável.
Isso faz ainda com que ela seja menor e mais leve que outros modelos. Existem pontos negativos: as configurações só podem ser mudadas via app mobile (Android ou iOS) ou o acessório GoPro Smart Remote. A bateria também não é removível.
Se você faz muita questão de uma tela LCD sensível ao toque, são dois modelos disponíveis. A Hero4 Silver não é para uso tão profissional quanto a Hero4 Black, mas a diferença de “poder de fogo” não é tão absurda assim. Já a Hero+LCD é um pouco mais cara que os modelos principais de entrada, mas faz registros em Full HD — o que já é o ideal para muita gente.
Preço e disponibilidade
Aqui, não tem muito segredo: na mesma medida em que o poder de fogo cresce (ou a geração muda), também sobe o preço em dólares e reais. Fizemos as pesquisas no comparador de preços do Zoom para conferir as lojas com os produtos disponíveis e os valores mais baratos de negociação.
Se você está disposto a desembolsar um pouco mais (cerca de R$ 2 mil, com pequenas variações para mais ou menos) e quer o modelo mais potente, não dispense a Hero4 Black – ou a Hero4 Silver, com tela LCD. Só tenha em mente que a câmera em si pode não ser o único produto comprado: tem ainda o suporte, um eventual controle remoto, a capa de proteção e por aí vai.
O modelo Session é um pouco caro e, se você realmente não se importa com o formato, deixe esse de lado e pule para os mais top de linha. A diferença atual de preço da terceira para a quarta geração não é tão alta, mas só considere a evolução se você realmente se importa com poder de fogo — ou se a sua já estiver bastante gasta, claro.
Por enquanto, os três modelos de entrada não estão disponíveis no Brasil, o que significa que importar ou pedir para um conhecido que for para terras norte-americanas é a única opção. Além disso, é preciso levar em conta duas variáveis. A primeira é a atual (e alta) cotação média do dólar para o real. A segunda é que impostos e outras taxas fazem com que o modelo custe no Brasil mais do que a simples mudança de moeda. Por isso, fique de olho na comparação entre o preço do Brasil e o preço dos EUA para saber o que é mais vantajoso.
Hero, Hero+ e Hero+ LCD: para novatos
A GoPro lançou uma linha de entrada para quem deseja começar a experimentar o mundo das câmeras acopláveis para gravações variadas. Eles não são o que há de melhor em termos de potência, mas garantem um resultado no mínimo decente para consumidores menos exigentes.
O modelo Hero não tem WiFi, não possui bateria removível e é permanentemente acoplado ao case de proteção. Além disso, é o menos potente da categoria — só que também é o mais barato.
Já o Hero+ supre a necessidade de conexão sem fio, além de contar com uma melhor qualidade de vídeo e mais opções de disparo e gravação.
Caso você queira os atrativos da Hero+ e uma tela traseira LCD para saber o que está gravando, dê uma chance para a Hero+LCD. Porém, ela é um pouco mais cara que os dois modelos anteriores justamente por conta do touchscreen. Se isso for um grande diferencial, pode apostar nela.
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