Em 2015, a Google Ventures (GV)— a subsidiária responsável por cuidar dos investimentos da Google/Alphabet — conseguiu colocar mais 39 startups sob o seu guarda-chuva. A empresa distribuiu cerca de US$ 2,4 bilhões (R$ 9 bilhões) em investimentos nessas e em outras companhias, montando um portfólio bem focado em tecnologia.
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De todo esse volume de investimentos, 31% foi para empresas dedicadas a ciência para saúde/vida, o que inclui dinheiro aplicado em uma empresa que está criando um hambúrguer totalmente sem carne. 24% foi para startups que estão produzindo produtos tecnológicos para o consumidor final, 23% para outras que estão trabalhando em plataformas empresariais e 13% em processamento de dados e inteligência artificial.
Até 2020, a GV pretende investir até US$ 1 bilhão apenas no setor de ciência e tecnologia, adquirindo totalmente ou apenas parte de empresas menores. Uma das companhias que mais tem se beneficiado dessa política de investimentos da GV é o Uber, que conseguiu expandir sua atuação internacionalmente graças a esse tipo de colaboração.
Na bolsa
Agora, a GV estaria a fim de conseguir algum dinheiro com tudo isso e está incentivando as empresas em que investiu a abrirem suas IPOs (Ofertas Iniciais de Ações) em bolsas de valores pelo mundo. Veículos como TNW até chegaram a dizer que a Google “comprou a internet à surdina”, sem que ninguém percebesse, uma vez que já tem investimentos em tantos outros serviços de empresas menores.
Product Hunt, TuneIn, Nest são apenas alguns dos exemplos da “tomada da gigante das buscas” fora de seus domínios.
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