Com TVs e monitores UHD cada dia mais comuns, smartphones capazes de gravar vídeos nessa resolução e serviços de streaming oferecendo conteúdos também com 3840x2160 pixels, já podemos considerar um fato que o 4K veio para ficar. No entanto, a baixa velocidade da maioria das conexões de banda larga do mundo ainda é um gargalo incômodo para quem quer assistir a filmes e seriados na melhor qualidade possível.
Agora, a Google tem planos de ajudar a reduzir esse problema consideravelmente por meio de um novo algoritmo para streaming de vídeos, o codec VP10. Durante uma entrevista dada ao CNET, o gerente de produtos da gigante de Mountain View, James Bankoski, revelou detalhes a respeito do sucessor do VP9 e afirmou que a novidade deve ter uma compressão tão eficiente que os arquivos em 4K devem passar a ter metade do tamanho.
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Segundo Bankoski, a Google planeja botar o VP10 em funcionamento até o final de 2016, quando a implantação da novidade passará a depender apenas da adoção do codec gratuito por parte das empresas de hardware e software. O fato do algoritmo ser gratuito certamente vai ajudar na sua propagação, já que alternativas – como o H.264 preferido pela Apple – exigem que fabricantes paguem uma taxa de US$ 0,60 (cerca de R$ 2,18) por dispositivo compatível vendido.
Luta acirrada
Enquanto o VP10 não chega, a adoção do VP9 vem se expandindo nos últimos meses. Segundo representantes do YouTube, o formato atual já usa metade da largura de banda exigida pelo H.264 e vem com a vantagem de melhorar a imagem. Dessa forma, os vídeos não somente começam mais rápido, mas também podem ser assistidos em resoluções que sua conexão talvez não suportasse normalmente.
Por outro lado, o padrão H.265 também trouxe melhorias com relação ao seu antecessor e vem disputando espaço com o VP9. Embora navegadores, como o Chrome e o Firefox, e dispositivos recentes, como o Samsung Galaxy S6, tenham suporte nativo ao codec da Google, podemos apenas esperar para ver realmente qual ganhará a preferência do público e das empresas.
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