O serviço de buscas Google poderá continuar exibindo conteúdo às pesquisas que ligam o nome de Xuxa à pedofilia. A decisão foi tomada nessa sexta-feira (26) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello.
Apresentado por Maria da Graça Meneghel (Xuxa), o recurso solicitava o cancelamento à exibição de fotos, vídeos e links que estabeleciam quaisquer relações entre a artista e o filme “Amor Estranho Amor” – peça na qual Xuxa aparece trocando carícias com um adolescente.
O caso tem sido discutido pela Justiça desde 2010, ano em que a apresentadora conseguiu junto à Justiça do Rio uma decisão que proibia o Google de exibir resultados de buscas ao controverso filme estrelado por Xuxa. Em 2012, a Gigante das Buscas recorreu ao STJ e derrubou a condição imposta.
Na época, a Justiça entendeu que um site destinado a buscas não pode ser responsabilizado por conteúdos; a fiscalização da página de terceiros não deve, também, ser feita pelo Google. Na semana passada, Celso de Mello disse que não encontrou justificativa constitucional que possa reabrir o caso junto ao STF. De acordo com a Folha, o Marcelo Cinelli, advogado de Xuxa, chegou a ser procurado; até o momento de publicação da notícia (leia-a aqui), contudo, retorno algum foi dado pelo jurista.
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