Graças à decisão da União Europeia que dá a pessoas o direito de “serem esquecidas” pela internet, a Google já removeu centenas de milhares de links que levavam a informações consideradas constrangedoras por alguns indivíduos. Segundo o Wall Street Journal, a empresa já retirou dos resultados de seu buscador 100 mil páginas relacionadas a cidadãos europeus.
A publicação afirma que, desde maio deste ano (quando a decisão passou a valer), já houve 328 mil pedidos de remoção de URLs iniciados por 91 mil pessoas. Vale notar que, como a companhia analisa cada situação de maneira individual, esse número pode crescer rapidamente muito em breve.
A Google afirma que decidiu acatar a mais de 50% dos pedidos realizados e está trabalhando de forma ativa para seguir a decisão controversa que, segundo alguns críticos, iniciou uma nova era de censura. Entre aqueles que adotam essa postura está Jimmy Wales, fundador da Wikipédia, que disse que a companhia não deveria “censurar a história” através das decisões que ela é forçada a tomar.
Recentemente, a Microsoft seguiu os passos da Gigante das Buscas e passou a implementar de sua própria maneira o “direito de ser esquecido”. Embora a companhia não tenha divulgado a maneira como pretende lidar com o assunto, vai ser interessante poder observar a maneira diferente como as duas concorrentes lidam com a situação.
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